Livros 2017 #1 - The Hidden Man (2003)
Existem livros que eu gostei, e não importa se é uma porcaria, existe um lugar no coração, apesar de eu assumir que é mal escrito. Existem livros muito bem escritos que eu não gostei muito, mas não tem como deixar de admitir que é um livro bom, bem feito e correto. E existem livros ruins e mal escritos. E é inevitável, volta e meia a gente esbarra com alguns deles.
Há alguns meses enquanto passeava pela Livraria Cultura no Conjunto Nacional da Paulista comprei dois livros. Um é o livro que foi publicado pouco tempo depois de um dos meus filmes favoritos, 2001: Uma odisséia no espaço, do Arthur C. Clarke. O outro era The Hidden Man, escrito pelo britânico Charles Cumming (que p*rra de sobrenome é esse?) e, bem, não foi tão bom assim.
Ok, o cara ganhou vários prêmios e tal, mas tenho direito de não gostar, ok?
É um thriller policial. O livro foca na vida dos dois irmãos Mark e Ben Keen, ambos filhos de Christopher Keen, um ex-agente da Inteligência britânica que, exatamente por ter essa profissão, deve ter toneladas de segredos. O começo do livro foca bastante na tentativa de aproximação de Christopher com seu filho Ben, que é um pintor e casado com uma jornalista, Alice. Pai e filho são brigados e passaram anos sem se falar.
Mark tenta então aproximar o irmão de junto do pai, rola até um encontro num restaurante dos dois, e rola uma conversinha até, apesar da ignorância de ambos os lados. Mark, aliás, é empresário, tem vários clubes e tal, trabalha nessa área.
Só que logo no final do primeiro terço do livro o tal Christopher é assassinado. E aí começa a confusão toda. Os irmãos tentam correr atrás pra saber quem foi que matou seu pai, e aí Taploe, um agente que era parceiro do pai deles, começa a ajudar e também usá-los na investigação. A principal suspeita é de que a máfia russa esteja por detrás de tudo.
A coisa começa a se embolar quando um ex-companheiro do pai de Ben manda uma carta para o próprio explicando toda a rolada. Conta das coisas que o pai fazia no Afeganistão, as pessoas que ele se envolveu, um pouco de como a máfia funciona, e tudo mais. Só que ao mesmo tempo o agente Taploe também explica a vida do pai, mas de outra perspectiva, embolando cada vez mais para nós leitores entendermos.
E, como se o livro não estivesse confuso até essa parte, aparece um tal de McCreery (ou sei lá deus como se escreve, porque tô com preguiça de buscar o livro), que também conhecia o Christopher Keen, e conversa com Ben contando uma terceira perspectiva da vida do pai, desmentindo muitas coisas que estavam na carta.
Só que óbvio, como são cidadãos de bem, resolvem ir na conversa do policial Taploe, e não confiar tanto nos ex-agentes que viviam mandando recadinhos. Taploe acaba os colocando numa fria, os envolvendo até o pescoço com a máfia russa, pedindo para que eles investiguem e busquem provas. Até num puteiro eles vão junto dos russos. Aí aparecem tantos personagens que a gente fica confuso, e eu quando estava lendo defini todos eles como "o russo". Mas tinham uns cinco.
Porém, parece que aparentemente descobrem o Mark, e começam a persegui-lo nas ruas de Londres. Aparentemente ele havia descoberto algo, e se fosse exposto iria ferrar a imagem do governo, pois eles deixaram que a máfia russa crescesse com muita força no meio da Terra da Rainha.
E perto do final, pum, Mark é morto no carro com um tiro na cabeça.
E nos últimos capítulos mostram os agentes da inteligência levando aquela comida de rabo básica dos seus superiores por terem deixado a coisa sair dos trilhos. Mas nada muito grave. A parte final do livro mostra um dos russos mafiosos matando o outro, possivelmente pra tomar o lugar dele.
O final do livro basicamente é: o crime compensa.
(isso não é apologia ao crime? Isso não é tipo... ILEGAL?)
Enfim, o livro não foi muito bem escrito. Ok, o começo era legal, explorava muito a Christopher buscando a amizade do filho, o que ele sentia e tal, mas depois o livro fica extremamente entediante. Muito, muito, muito chato. Aí do nada acontece TANTA coisa que você fica voltando pra ler de novo e ainda assim não absorve e não entende muita coisa. E o final é extremamente confuso, pois como disse, aparentemente não pegam ninguém, só inocentes morrem e o bem é vencido pelo mal.
Não curti muito. Vou esperar pra ver se fazem filme pra ver se eu consigo entender alguma coisa...
Há alguns meses enquanto passeava pela Livraria Cultura no Conjunto Nacional da Paulista comprei dois livros. Um é o livro que foi publicado pouco tempo depois de um dos meus filmes favoritos, 2001: Uma odisséia no espaço, do Arthur C. Clarke. O outro era The Hidden Man, escrito pelo britânico Charles Cumming (que p*rra de sobrenome é esse?) e, bem, não foi tão bom assim.
Ok, o cara ganhou vários prêmios e tal, mas tenho direito de não gostar, ok?
É um thriller policial. O livro foca na vida dos dois irmãos Mark e Ben Keen, ambos filhos de Christopher Keen, um ex-agente da Inteligência britânica que, exatamente por ter essa profissão, deve ter toneladas de segredos. O começo do livro foca bastante na tentativa de aproximação de Christopher com seu filho Ben, que é um pintor e casado com uma jornalista, Alice. Pai e filho são brigados e passaram anos sem se falar.
Mark tenta então aproximar o irmão de junto do pai, rola até um encontro num restaurante dos dois, e rola uma conversinha até, apesar da ignorância de ambos os lados. Mark, aliás, é empresário, tem vários clubes e tal, trabalha nessa área.
Só que logo no final do primeiro terço do livro o tal Christopher é assassinado. E aí começa a confusão toda. Os irmãos tentam correr atrás pra saber quem foi que matou seu pai, e aí Taploe, um agente que era parceiro do pai deles, começa a ajudar e também usá-los na investigação. A principal suspeita é de que a máfia russa esteja por detrás de tudo.
A coisa começa a se embolar quando um ex-companheiro do pai de Ben manda uma carta para o próprio explicando toda a rolada. Conta das coisas que o pai fazia no Afeganistão, as pessoas que ele se envolveu, um pouco de como a máfia funciona, e tudo mais. Só que ao mesmo tempo o agente Taploe também explica a vida do pai, mas de outra perspectiva, embolando cada vez mais para nós leitores entendermos.
E, como se o livro não estivesse confuso até essa parte, aparece um tal de McCreery (ou sei lá deus como se escreve, porque tô com preguiça de buscar o livro), que também conhecia o Christopher Keen, e conversa com Ben contando uma terceira perspectiva da vida do pai, desmentindo muitas coisas que estavam na carta.
Só que óbvio, como são cidadãos de bem, resolvem ir na conversa do policial Taploe, e não confiar tanto nos ex-agentes que viviam mandando recadinhos. Taploe acaba os colocando numa fria, os envolvendo até o pescoço com a máfia russa, pedindo para que eles investiguem e busquem provas. Até num puteiro eles vão junto dos russos. Aí aparecem tantos personagens que a gente fica confuso, e eu quando estava lendo defini todos eles como "o russo". Mas tinham uns cinco.
Porém, parece que aparentemente descobrem o Mark, e começam a persegui-lo nas ruas de Londres. Aparentemente ele havia descoberto algo, e se fosse exposto iria ferrar a imagem do governo, pois eles deixaram que a máfia russa crescesse com muita força no meio da Terra da Rainha.
E perto do final, pum, Mark é morto no carro com um tiro na cabeça.
E nos últimos capítulos mostram os agentes da inteligência levando aquela comida de rabo básica dos seus superiores por terem deixado a coisa sair dos trilhos. Mas nada muito grave. A parte final do livro mostra um dos russos mafiosos matando o outro, possivelmente pra tomar o lugar dele.
O final do livro basicamente é: o crime compensa.
(isso não é apologia ao crime? Isso não é tipo... ILEGAL?)
Enfim, o livro não foi muito bem escrito. Ok, o começo era legal, explorava muito a Christopher buscando a amizade do filho, o que ele sentia e tal, mas depois o livro fica extremamente entediante. Muito, muito, muito chato. Aí do nada acontece TANTA coisa que você fica voltando pra ler de novo e ainda assim não absorve e não entende muita coisa. E o final é extremamente confuso, pois como disse, aparentemente não pegam ninguém, só inocentes morrem e o bem é vencido pelo mal.
Não curti muito. Vou esperar pra ver se fazem filme pra ver se eu consigo entender alguma coisa...
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