Minhas três Moiras (2020)



Oba, olha só! Hoje eu terminei uma releitura do meu quadro de 2007, uma versão atualizada das Minhas três Moiras, um quadro que tenho bastante carinho e está sempre presente na parede do meu quarto.

O original ainda está aqui, firme e forte. Mas devo dizer que no meio dessa quarentena foi complicado focar na pintura dessas novas. Na verdade está muito difícil tudo no geral, está muito difícil se concentrar em fazer qualquer coisa, a gente passa o dia cansado, sonolento, ansioso. Outro ponto que também trouxe uma pequena dificuldade foi o fato de que dessa vez eu me aventurei no fantástico mundo do guache têmpera.

E eu ainda também gravei um timelapse de todo o processo (que em breve disponibilizarei no Youtube).

Comecei a pintura mesmo no dia 04/04 e terminei hoje, dia 05/05, olha a coincidência. Eu gosto de pintar, mas esse aí já estava enchendo o saco, e não via a hora de terminar. Acontece. E como não tenho tanta habilidade com guache, isso também me fazia demorar um pouco. Talvez se eu tivesse feito no pastel, teria feito na metade do tempo, mas foi bom também desenvolver outras técnicas com outros materiais. No final foi um negócio bem proveitoso.

Como se passaram mais de dez anos, aproveitei também para atualizá-las. Busquei fotos das mesmas meninas na vida real que haviam servido de modelo, mas dessa vez em fotos atuais, e as coloquei nessa pintura atualizada. O maior desafio, sem dúvida, foi manter aquela atmosfera dourada que o quadro original tinha. Dos tons todos meio amarelados daquele crepúsculo lindo, que parece obra dos deuses do Olimpo mesmo. Como as três deusas, tão elevadas, num posto tão importante para o universo, que inclusive o cenário delas é algo cheio de fantasia.

Foi uma ótima experiência, muito enriquecedora, e eu adorei o resultado final! Muitas vezes me pego igual um bobo olhando para a pintura sem falar nada. Coisa de artista.

Será que em 2030 elas estarão melhores? Bom, temos dez anos para praticar a pintura!

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