O retrato de minha mãe.
No começo do ano eu ainda estava meio mal. E ainda peguei Covid no final de janeiro, o que me deixou ainda mais desmotivado. Meu desenho simplesmente travou, até o dia em que participei da live da Marina Perrenoud, uma amiga que fiz no Instagram, uma grande desenhista o qual eu sou fã de carteirinha das artes dela.
Numa live dela onde ela desenha sugestões que as pessoas mandam via Instagram, desabafei com ela o quanto eu estava travado no desenho. Sem inspiração, sem ânimo.
E ela comentou algo que vou guardar comigo, e tentar me lembrar disso quando me sentir assim: "Lembrar de como desenhar é divertido, de como era prazeroso quando era criança. Fazer um desenho que me preencha, que seja o que eu quero, não dentro de alguma regra ou por obrigação. Voltar a desenhar de maneira livre, coisas que preencham o coração. Revivendo o prazer que é desenhar, a inspiração virá depois desse processo".
E depois de reviver o Alain criança que adorava um papel e um lápis, o desenho destravou, e mais tarde consegui retomar a pintura da minha mãe. Pena que não saiu pro dia das mães, mas ela ficou muito feliz quando viu o resultado! Enfim ela vai parar de me encher o saco, kkkkkkk.
E por fim, essa é a foto que eu tirei dela em 2010 que usei como base:
Comentários
Postar um comentário