De volta à atividade física.
Em novembro eu decidi que queria emagrecer. Perder barriga e definir meu peitoral, pra ser mais preciso. A decisão veio depois que vi as fotos que tirei com meus amigos no meu aniversário, onde eu me achei muito gordo. Levou ainda alguns meses, mas comecei. Para se conseguir algum resultado com atividade física, tem que entender que é um trabalho de formiguinha, é bem aos poucos mesmo. Mas já estou vendo alguma coisa diferente.
O primeiro dia eu lembro que eu quase morri pra chegar no parque. Aqui no Capão Redondo temos um parque bem grande aqui na região, o Parque Santo Dias. Homenagem ao Santo Dias da Silva, um metalúrgico que fez parte de diversos movimento grevistas na época da ditadura militar. E inclusive foi morto em um piquete de greve nos anos de chumbo. Ele viveu no bairro vizinho ao meu, é incrível a coincidência.
Comecei aos poucos, fazendo caminhadas, acelerando, e hoje eu já consigo fazer uns trotes e correr um pouco. Além disso tenho feito abdominais, flexões, e comecei recentemente um fortalecimento das costas e lombar, que sempre me doíam.
Acho que a primeira coisa boa que colhemos é a diminuição das dores no corpo. Ficar parado deixa a gente muito fraco e o próprio corpo fica ansiando por movimento. Diminuição a barriga eu comecei a sentir talvez há uns dois meses, mais ou menos. E o fôlego também foi algo sendo construído quase que tijolo por tijolo.
Antes eu praticamente morria correndo por um minuto. Uma técnica interessante é ir fazendo tiros de um em um minuto: um minuto você corre, e no outro minuto você caminha, e vai fazendo isso repetidamente. Mas de alguns treinos pra cá eu percebi que tenho ganhado fôlego, a ponto de nem precisar fazer essas pausas pra descanso, e correr quase um quilômetro sem parar.
Eu não sei se é a idade, mas quando eu era mais jovem eu me cansava mais. É estranho pensar assim, acho que todo mundo pensa que quanto mais velho mais cansado se fica, mas conforme vamos envelhecendo, as batidas por minuto das frequências cardíacas que antes representavam um treino forte, vão diminuindo: quando eu tinha 20 anos o máximo que meu coração chegava era 200 bpm. Aos 35 já cai para 185 bpm. Mas não sei o porquê, mas chegar nesses 200 quando eu era mais jovem era muito mais desgastante do que chegar aos 185 agora mais velho. Parece que o coração fica mais eficiente, sei lá.
E para os treinos de musculação eu improvisei umas garrafas com areia que pesei. Como eu já fiz muita academia, tenho uma noção de como funciona para se treinar, e tenho colhido resultados bem satisfatórios, mesmo com pouco tempo. O importante é manter a rotina, de pouquinho em pouquinho os resultados vão aparecendo.
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